Análise Económico-Financeira: Como Avaliar a Saúde Financeira da Sua Empresa? - Parte 1
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A análise deconómico-financeira é uma ferramenta imprescendível para avaliar a saúde financeira de uma empresa, o qual envolve a análise de dados e indicadores financeiros para determinar a capacidade da empresa de gerar lucros, cumprir as suas obrigações e enfrentar desafios económicos.
Num conjunto de artigos, abordarei a importância da análise económico-financeira e os seus principais indicadores a serem considerados na avaliação da saúde financeira de uma empresa em Portugal.
- Relevância da Análise Económico-Financeira (AEF)
A AEF é uma etapa crítica para gestores e investidores na tomada de decisões estratégicas. Permite entender a situação financeira atual da empresa, identificar oportunidades de melhoria e antecipar possíveis problemas. Deste modo, ao analisar a saúde financeira da empresa, os gestores podem tomar decisões informadas para maximizar a eficiência operacional, garantir a sustentabilidade e procurar o contínuo crescimento do negócio.
A AEF pode ser vista como uma ferramenta para estudar a magnitude e comportamento dos componentes financeiros da criação de valor (value drivers financeiros), com vista a perspectivar evolução futura. Entender e medir o desempenho da empresa no passado (enquanto unidade criadora de valor movida pela procura da maximização da riqueza dos seus acionistas) para antecipar a provável evolução económico-financeira no futuro.
- Fontes de informação
Para concretizar o seu trabalho, o analista financeiro prepara, analisa e interpreta informação económico e financeira que considera relevante sobre a situação de evolução da empresa, da economia, do setor e dos mercados em questão.
As fontes de informação de utilização mais frequente são: (i) Fontes internas, fundamentalmente de caráter contabilístico e financeiro, complementadas com (ii) Fontes externas - de natureza pública ou privada - como sejam dados sobre a empresa, o setor e o mercado, presentes em relatórios & contas, estudos, jornais, revistas e livros, e empresas especializadas em informação económica e financeira (e respetivas bases de dados).
- Destinatários da informação
Os potenciais destinatários são todos os agentes económicos influenciados, ou susceptíveis de serem influenciados, pela atividade da empresa – acionistas efetivos e todos os stakeholders (acionistas potenciais, gestores, trabalhadores, credores, clientes, fornecedores e o Estado).
Mas os destinatários onde a análise efetuada terá mais impacto são certamente aqueles que colocaram os seus capitais à disposição da empresa: (i) Credores - avaliar a capacidade da empresa cumprir os seus compromissos financeiros; e (ii) Acionistas - avaliar a capacidade da empresa para criar valor ao longo do tempo e a capacidade e o timing certos para a distribuir.
- Principais Indicadores/Rácios Financeiros para Avaliação
- Equilíbrio Financeiro de Curto Prazo e Liquidez: indica a capacidade da empresa pagar as suas dívidas de curto prazo.
- Equilíbrio Financeiro de ML/P e Endividamento: Mede a solvabilidade e a estrutura de capitais da empresa, essencial para avaliar o risco de médio/longo prazo e analisar a perspetivas de rendibilidade.
- Rentabilidade: Avalia a eficiência da empresa em gerar lucros. Uma empresa saudável financeiramente deve ter níveis adequados de rentabilidade, o que indica que está a gerar lucros suficientes em relação aos seus ativos e ao capital próprio.
- Endividamento: Mede o grau de endividamento da empresa. Uma empresa com endividamento excessivo pode enfrentar problemas financeiros e dificuldades para pagar as suas dívidas.
- Eficiência operacional: Avalia a eficiência dos processos operacionais da empresa. Uma empresa eficiente consegue maximizar suas vendas em relação aos seus ativos e manter níveis adequados de stock para atender à procura.
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